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Vale completa 100 milhões de toneladas movimentadas por caminhões autônomos na mina de Brucutu

Vale completa 100 milhões de toneladas movimentadas por caminhões autônomos na mina de Brucutu

Os caminhões autônomos fora de estrada, que circulam sem operador na cabine, completaram no mês de junho 100 milhões de toneladas de material movimentadas na mina de Brucutu, que produz minério de ferro em São Gonçalo do Rio Abaixo em Minas Gerais.

Desde o início do projeto, no ano de 2016, não houve acidentes causados pelos caminhões autônomos, as emissões de carbono sofreram redução devido ao menor consumo de combustível e a produtividade da mina aumentou.

Com capacidade para transportar 240 toneladas, os caminhões são controlados por sistemas de computador, GPS, radares e inteligência artificial, percorrendo a rota entre a frente de lavra e a área de descarga. Resultado de aproximadamente seis anos de testes, pesquisas e estudos, os veículos autônomos começaram a ser utilizados em 2016 em modo de teste.

Já em 2019, todos os 13 caminhões que circulam em Brucutu já utilizavam a nova tecnologia, fazendo dela a primeira mina do Brasil com operação 100% autônoma.

A quantidade de 100 milhões de toneladas transportadas nesse período equivale ao peso de 35 mil estádios do Maracanã. Os caminhões já percorreram 1,8 milhão de quilômetros, o que representa 46 voltas ao redor da Terra.

Nos últimos 5 anos, foi comprovado que o consumo de combustível dos caminhões autônomos é 11% menor que o dos tripulados, resultando em uma redução de 4.300 toneladas de CO2 por ano na atmosfera. A velocidade máxima dos caminhões, que era de 40 km/h, chegou a 60 km/h. A produtividade horária, medida pela quantidade de minério de ferro transportada por hora, teve aumento de 11% – cinco pontos percentuais a mais do que o esperado.

A operação autônoma favorece também a manutenção dos equipamentos. Os pneus, por exemplo, tiveram um acréscimo de 35% na sua vida útil – dez pontos percentuais a mais do que o esperado. Além de economia para a empresa, esse número gera menor descarte de resíduos, diminuindo o impacto ambiental.

Os operadores que antes ficavam na cabine receberam treinamento e foram realocados para outras funções, sendo uma delas a operação nas salas de controle – com ar condicionado, sem vibração e ruídos –, a quilômetros de distância da frente de lavra. Com isso, as situações de risco envolvendo os operadores dos caminhões, como tombamento e colisão, foram eliminadas.

“São muitos resultados e aprendizados para serem celebrados com o nível atual de maturidade da mina autônoma”, explica o gerente-executivo do Complexo de Brucutu e Água Limpa, Jefferson Corraide. “Certamente o avanço mais importante propiciado pela implantação é a redução da exposição de pessoas ao risco. A mina se tornou mais segura tanto pela tecnologia embarcada quanto pela disciplina exigida para tornar o processo sustentável e fluido. Os processos de otimização da operação autônoma vão além do caminhão e abrangem o complexo como um todo”.

O gerente de Operação e Infraestrutura de Brucutu, Kléber Gonçalves, explica que dentro da área de lavra veículos tripulados e autônomos estão em constante interação e, para que ela seja segura, todos os veículos são adaptados. Isso permite aos caminhões autônomos traçar suas rotas e, de forma preventiva, reduzir a velocidade ou até mesmo interromper seu percurso, evitando acidentes.

“Os equipamentos também possuem sensores que mapeiam e identificam, de forma contínua, o relevo, objetos e pessoas, de modo que a tecnologia autônoma pode paralisar a operação de um ou mais caminhões em caso de mudanças que não estavam previstas no trajeto determinado pelo centro de controle”, afirma.

Fonte: tiinside

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CNT inicia a coleta de campo da pesquisa de rodovias 2021

CNT inicia a coleta de campo da pesquisa de rodovias 2021

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) iniciou recentemente o levantamento de campo da Pesquisa CNT de Rodovias 2021. Por cerca de 30 dias, 21 equipes percorrerão as cinco regiões do país para colher informações que servirão para retratar a situação da malha rodoviária do Brasil.

A estimativa é de que sejam avaliados aproximadamente 110 mil quilômetros da malha rodoviária pavimentada brasileira, abrangendo 100% das rodovias federais e as principais rodovias estaduais.

O objetivo é gerir a qualidade da infraestrutura rodoviária, como também reconhecer a ocorrência de pontos críticos que atrapalham o fluxo do transporte de cargas e passageiros nas rodovias.

O resultado fará parte da maior série histórica de informações rodoviárias do Brasil, coletada pela CNT desde o ano de 1995.

O amplo leque de informações leva conhecimento para as empresas do transporte da situação das rodovias brasileiras. Serve também para custear estudos e políticas setoriais de transporte, além de projetos privados, programas governamentais e atividades de ensino e pesquisas que possam resultar em ações que promovam o desenvolvimento do setor transportador no país.

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Sest Senat lança três novos cursos no formato EAD

Sest Senat lança três novos cursos no formato EAD

Boa notícia para os profissionais da área de transporte!Três novos cursos estão disponíveis na plataforma EaD do SEST SENAT. Os cursos foram desenvolvidos para possibilitar aos transportadores novas oportunidades de alinhar suas condutas a um padrão cada vez maior de segurança, excelência e responsabilidade.

Os cursos são:

  • Veículos Elétricos no Setor de Transporte de Cargas e Passageiros;
  • Desconstruindo o Racismo no Transporte;
  • Segurança Sanitária no Transporte Rodoviário.

Os três cursos têm 11 horas/aula e são ofertados por meio de material didático para download, além de atividades de fixação e leitura complementar.

O curso “Desconstruindo o Racismo no Transporte” é gratuito para todo mundo. O conteúdo mostra como o racismo tem se manifestado no Brasil das mais diferentes formas e como é possível desconstrui-lo no setor transportador. Os alunos vão aprender sobre as origens e os conceitos fundamentais do racismo, as leis e as políticas antirracistas, e sobre as ações para o respeito à diversidade no transporte. Clique aqui para saber mais e se matricular.

O conteúdo do curso “Segurança Sanitária no Transporte Rodoviário” – também gratuito – fala sobre o que é segurança sanitária, a sua influência no setor do transporte de passageiros e de cargas e os cuidados necessários diante dos novos desafios causados pelo coronavírus. Clique aqui para saber mais e se matricular.

No curso “Veículos Elétricos no Setor de Transporte de Cargas e Passageiros”, os alunos vão aprender desde o que são veículos elétricos, a aplicação da tecnologia veicular elétrica no Brasil, sobre a gestão das empresas transportadoras e boas práticas na manutenção de veículos elétricos. Esse último curso é gratuito apenas para contribuintes do SEST SENAT. Para a comunidade em geral, o valor é de R$ 48. Clique aqui para saber mais e se matricular.

EAD SEST SENAT

O SEST SENAT é referência em qualificação especializada para o transporte e a excelência do ensino também está presente na modalidade de educação a distância. A plataforma de EaD conta com mais de 200 opções de cursos em nove áreas do conhecimento para você desenvolver suas habilidades e se preparar ainda mais para o mercado de trabalho.

Todos os cursos são certificados para comprovar a realização e o êxito do aluno.

Os certificados são emitidos com um código de validação que garante a autenticidade e a validade do documento e podem ser aceitos por universidades e faculdades para o cumprimento de horas complementares e em órgãos públicos, por exemplo, para progressão de carreira. Verifique junto à instituição onde você estuda ou ao órgão onde você trabalha.

Fonte: Sest Senat

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Mais de 400 mil trabalhadores do transporte foram vacinados contra Covid-19

Mais de 400 mil trabalhadores do transporte foram vacinados contra Covid-19

Até o dia 14/6 (segunda-feira), foram imunizados 462.964 trabalhadores do transporte com a 1ª dose da vacina contra o novo coronavírus em todo o país. Outros 1.787 receberam as duas doses. Os estados que mais vacinaram esse público são São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, segundo informações do Ministério da Saúde.

De acordo com o levantamento da Agência CNT Transporte atual, 17 dos 26 Estados, além do Distrito Federal, começaram a imunizar essa parcela da população. Faltam ainda Amapá, Goiás, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Pertencem ao grupo os caminhoneiros, portuários — incluindo trabalhadores da área administrativa —, empregados das companhias aéreas nacionais, empregados de empresas metroferroviárias de passageiros, de cargas e de navegação, além de motoristas e cobradores de ônibus, tanto de transporte coletivo quanto de longo curso.

Em janeiro deste ano, o governo federal incluiu, a pedido da CNT (Confederação Nacional dos Transportes), segmentos dos profissionais do transporte no grupo prioritário da campanha nacional de vacinação contra a covid-19, recordou agência da própria CNT em informe.

“Além das unidades de saúde e drive thrus que estão aplicando a vacina, algumas unidades do SEST SENAT também estão servindo como ponto de vacinação”, informa a CNT.

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Índice ABCR apresenta crescimento de 14,4% em maio

Índice ABCR apresenta crescimento de 14,4% em maio

O índice ABCR de maio de 2021 apresentou crescimento de 14,4% se comparado com o mês de abril, considerando os dados dessazonalizados.

O fluxo de veículos leves avançou 19,6%, enquanto o de pesados cresceu 3,4%. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) juntamente com a Tendências Consultoria Integrada.

Comparado ao mesmo período do ano de 2020, o índice total avançou 43,1%. O fluxo pedagiado de veículos leves aumentou 53,0%, enquanto o fluxo de pesados evoluiu 23,5%.

Nos últimos doze meses, o índice total ainda acumula queda de 2,5%, fruto de um avanço de 6,9% dos veículos pesados, mas uma redução de 5,7% dos veículos leves.

“Os números referentes ao mês de maio demonstram a recuperação do fluxo de veículos, diante da flexibilização de medidas de isolamento social em quase todo o país. Nesse contexto, é possível observar aumento na movimentação de todos os segmentos, especialmente no fluxo de leves, que apresentou avanço significativo em todas as regiões presentes na pesquisa”, afirma a analista da Tendências Consultoria, Andressa Guerrero.

“Pela comparação anual, os dados continuam revelando os danos ocasionados pela primeira onda do SARS-CoV-2 no Brasil. Apesar das limitações da atual flexibilização de medidas, as políticas de lockdown adotadas no ano passado foram muito mais nocivas à mobilidade”, conclui.

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Estudo da CNA mostra crescimento de quase 500% na exportação de grãos pelos portos do Arco Norte

Estudo da CNA mostra crescimento de quase 500% na exportação de grãos pelos portos do Arco Norte

Olhando o escoamento de grãos como soja e milho para exportação na última década, vemos uma relativa estabilidade na maioria dos portos do Brasil, com ligeira queda, na região Sul e Sudeste, nos portos de Paranaguá e Rio Grande, nos últimos dois anos.

Mas é nos portos da Região Norte do País que está a grande mudança, com um crescimento extraordinário no escoamento da produção, com aumento de 487,5% em relação a 2009, de acordo com um estudo divulgado pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), totalizando 42,3 milhões de toneladas de soja e milho exportadas em 2020 pelos chamados portos do Arco Norte.

Entre 2009 e 2020, a produção de grãos acima do Paralelo 16, que engloba as regiões Norte e Nordeste e parte do Centro-Oeste, cresceu 92,6 milhões de toneladas, o que representa uma alta de 165,3%. Nesse mesmo período, o Brasil registrou uma variação de 119,4 milhões de toneladas produzidas (+110,5%) e 89,3 milhões de toneladas exportadas (+205,7%).

Obras

Nesse sentido foi fundamental a conclusão de obras como a pavimentação da BR-163, que você acompanhou aqui, no Blog da Guep, e que vai do Mato Grosso ao Pará, por exemplo, o que permitiu a redução dos custos de transportes de grãos em até 26%.

Segundo a assessora técnica da Comissão Nacional de Logística e Infraestrutura da CNA, Elisangela Pereira Lopes, o crescimento da produção de grãos em novas fronteiras agrícolas foi de 8,4 milhões de toneladas por ano, enquanto que o da exportação foi de 3,2 milhões de toneladas ao ano.

“É como se a cada ano fosse criada a necessidade de implantar um terminal com capacidade de 5 milhões de toneladas para atender o desempenho da produção de soja e milho, cada vez mais recorde dos estados do Mato Grosso, Pará, Maranhão, Tocantins e Bahia”, disse.

Elisangela explicou que algumas iniciativas, como a pavimentação da BR-163 MT/PA, a dragagem do rio Tapajós, a instalação dos Terminais de Uso Privado e a ampliação dos terminais de grãos no porto de Itaqui, no Maranhão, e dos portos de Belém, contribuíram para os avanços expressivos na região.

“Para continuar atendendo essa evolução, a CNA defende intervenções como a implantação da ferrovia Ferrogrão, que vai ligar o porto de Miritituba (PA) ao município de Sinop (MT), do Terminal Portuário de Outeiro (PA) e do derrocamento do Pedral do Lourenço (PA), no Rio Tocantins”, afirmou a assessora técnica.

De acordo com o estudo da Confederação, a produção de soja e milho abaixo do Paralelo 16 (regiões Sul e Sudeste e parte do Centro-Oeste) teve alta de 51,5%, um total de 26,8 milhões de toneladas de 2009 a 2020. Já os embarques pelos portos das regiões Sul e Sudeste aumentaram 149,7%, total de 54,2 milhões de toneladas.

“O crescimento das exportações nesses portos foi resultado de investimentos em ampliação, modernização e equipamentos; novos arrendamentos de terminais de grãos; medidas para melhorar a operacionalização (agendamento de caminhões); dragagem para aumentar profundidade dos canais e acesso aos píeres e melhoria dos acessos terrestres (rodovias e ferrovias)”, destacou a assessora.

Cenário 2020

No ano passado o Brasil produziu 227,4 milhões de toneladas de soja e milho, sendo as regiões acima do Paralelo 16 responsáveis por 148,6 milhões de toneladas ou 65,3% desse total. Já a produção de grãos abaixo do Paralelo 16 foi de 78,8 milhões de toneladas (34,7%), segundo os dados da CNA.

Com relação às exportações, em 2020 o país embarcou cerca de 133 milhões de toneladas de soja e milho. Os portos do Arco Norte responderam por 31,9% ou 42,3 milhões de toneladas desse total e os da região Sul e Sudeste por 68,1% ou 90,4 milhões de toneladas.

Os portos que mais embarcaram grãos em 2020 foram Santos com 42,2 milhões de toneladas (31,8%), Paranaguá/Antonina com 22,5 milhões de toneladas (16,9%) e Rio Grande com 12,1 milhões/ton (9,1%), nas regiões Sul e Sudeste. No Arco Norte foram o Sistema Belém/Guajará com 13,7 milhões/ton (10,3%) e São Luís/Itaqui/PDM com 12,1 milhões/ton (9,1%).

E você, atua no transporte do agronegócio e quer ver o estudo completo da CNA?! Clique aqui para baixar!.

Mapa logístico

A CNA também lançou um mapa que retrata a logística nos corredores internos de exportação de soja e milho em 2020 e traz a infraestrutura utilizada para o escoamento da produção pelos modos de transportes rodoviário, ferroviário e aquaviário.

Além disso, apresenta e compara a movimentação de soja e milho nos portos públicos e terminais privados, alertando para a necessidade de ações que ampliem a oferta de serviços portuários no Brasil.

O mapa contém, ainda, infográficos com informações sobre a matriz de transporte brasileira, a movimentação de produtos pelas ferrovias, o uso dos rios nos transportes de cargas e o potencial de expansão, bem como comparativos entre a infraestrutura brasileira e os principais concorrentes no exterior. “É um verdadeiro atlas da logística do setor agropecuário”, destacou Elisangela.

Clique aqui para acessar o Mapa Logístico da CNA.

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