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Impacto da Covid-19 no transporte rodoviário de cargas chega a 43,9%

Impacto da Covid-19 no transporte rodoviário de cargas chega a 43,9%

No mês de março deste ano, o DECOPE (Departamento de Custos Operacionais da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) da NTC&Logística deu início a uma pesquisa, de longa data, para monitorar o impacto que a pandemia da Covid-19 está gerando no setor de transporte de cargas.

O índice levantado por esta pesquisa está sendo atualizado todas as segundas-feiras, enquanto durar o período de isolamento.

A primeira apuração aconteceu durante os dias 23 e 24 de março, e você pode conferir os resultados através desse artigo que realizamos aqui no blog da Guep. Mas só para efeito de comparação, segundo os dados divulgados em 31 de março, o departamento apontou na variação da demanda geral uma queda de 26,90%, já mais recentemente, na apuração durante 06 a 12 de abril o número subiu para 43,90%.

Sendo que, para cargas fracionadas, aquelas que contêm pequenos volumes, a queda chegou a 46,28%, número que corresponde a entregas para pessoas físicas, distribuidores, lojas de rua e de shoppings, além de supermercados e outros estabelecimentos.

Já para cargas lotação ou fechadas, que ocupam toda a capacidade dos veículos e são utilizadas basicamente nos abastecimentos industriais e escoamento de safras, a pesquisa demonstra diminuição de 41,84%, revelando a desaceleração do comércio geral, indústria automobilística e combustíveis por exemplo.

Os estados que apresentaram maior queda na variação são Bahia (55,8%), seguido do Mato Grosso do Sul (55,7%), Pernambuco (55%) e Pará (54,4%). Outras 14 regiões sofreram queda significativa.

“Essa é uma situação que preocupa, principalmente porque a cada semana estamos vendo esse número aumentar e sabemos o quanto de fato vem causando prejuízos ao setor. Estamos torcendo para que a retomada aconteça, mesmo que aos poucos, dando atenção às devidas precauções de higiene para manter a saúde de todos os envolvidos”, comenta Francisco Pelucio, presidente da NTC&Logística,.

A entidade permanecerá acompanhando a baixa no volume de cargas até a volta da normalidade ou fim da crise como forma de apoio às demandas do setor apresentadas às autoridades públicas.

Confira a pesquisa completa aqui.

Fonte: NTC&Logística

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Governo de SP lança site com informações sobre as estradas para caminhoneiros

Governo de SP lança site com informações sobre as estradas para caminhoneiros

O Governo do Estado de São Paulo lançou no final de março um site com informações essenciais para orientar os caminhoneiros sobre as estradas durante o período de pandemia do Covid-19.

O site www.abastecimentoseguro.sp.gov.br funcionará como um grande mapa com marcadores que informam a localização exata e a situação dos postos de abastecimento e dos locais de distribuição de kits que trazem itens como alimentação e de higiene pessoal. Com a ajuda do site, os caminhoneiros podem saber, por exemplo, se o estabelecimento está aberto, fechado ou com atividade restrita.

Esta informação é vital para o segmento de transporte no Estado, que concentra parcela significativa da movimentação de cargas no País e vem suprir uma dificuldade que os caminhoneiros vêm enfrentando com necessidades básicas, como locais abertos para poderem se alimentar, por exemplo.

O mapa informará também, em tempo real, os locais onde têm restrição de circulação dos veículos ou bloqueios municipais. Além de tudo isso, também será possível encontrar um espaço de descanso, local para tomar banho, enfim, tudo que eles precisam para trabalhar com segurança.

Confira um printscreen do site que realizamos recentemente, para mostrar com mais detalhes:

governo site informações das estradas

Na plataforma, você pode usar o zoom para aproximar e clicar sobre o marcador para mais informações. Veja a seguir a legenda das cores apresentadas no mapa:
 

  • Verde: estabelecimento aberto
  • Vermelho: estabelecimento fechado
  • Laranja: atividade restrita – nem todos serviços estão disponíveis e/ou horário restrito
  • Preto: restricao de circulacao de veiculos
  • Tons de Azul: locais de distribuição de kits e tags para caminhoneiros.
    •  
      O secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Gustavo Junqueira, afirma que a nova plataforma será essencial para oferecer agilidade e eficiência no serviço prestado pelos caminhoneiros. “Uma vez que o profissional que está na estrada carregando alimentos e insumos para a população chegar com mais facilidade no seu destino, as cidades estarão sempre abastecidas e o caminhoneiro poderá realizar outras viagens em um menor espaço de tempo, podendo ampliar assim sua fonte de renda”, completou o secretário.

      O trabalho dos caminhoneiros é fundamental para o bem-estar da população, principalmente neste difícil período de quarentena. Por isso, o Governo Paulista tem adotado uma série de medidas para dar apoio e auxiliar o dia a dia desses profissionais, garantindo a eles inclusive toda a segurança necessária para que possam desenvolver bem a sua rotina. Os caminhoneiros passam dias e dias nas rodovias, é importante que eles saibam tudo que está acontecendo para não perderem tempo e também poderem encontrar um apoio”, explica o secretário estadual de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto.

      Vale lembrar que o Governo do Estado de São Paulo já havia lançado o Canal de Denúncias voltado aos caminhoneiros, que funciona pelo 0800 055 5510 ou e-mail – abastecimentoseguro@sp.gov.br, 24 horas. Por esses canais, a categoria pode avisar sobre o fechamento de serviços essenciais e bloqueios em rodovias, por exemplo.

      Essas medidas fazem parte de um conjunto de ações criadas pela Força Tarefa do Estado formada pelas Secretarias de Logística e Transportes, Agricultura e Abastecimento, Governo, Segurança Pública, Transportes Metropolitanos, Desenvolvimento Econômico, além de órgãos como a DERSA, Artesp, DER, Invest SP e Polícia Militar.

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Isolamento no coronavírus: como a empresa pode reduzir riscos para se manter na ativa

Isolamento no coronavírus: como a empresa pode reduzir riscos para se manter na ativa

Com certeza você já sabe que estamos presenciando um cenário sem precedentes em razão do combate ao Coronavírus, que causa a chamada Covid-19, uma doença grave e que já vitimou muitas pessoas em diversos países, inclusive com casos em nosso país.

O Brasil está vivendo sérios impactos dos desdobramentos do combate a este vírus, por conta de medidas tomadas visando a contenção do mesmo, incluindo aí o isolamento domiciliar em grandes centros e a suspensão de negócios e eventos, entre outros.

Neste cenário, atividades na saúde – no tratamento das pessoas – se mostraram essenciais, mas também outras como o varejo, que garantem a oferta de alimentos para a população, e o transporte de carga, que tem garantido o abastecimento dos grandes centros, se mostraram vitais para a sociedade.

Nas empresas, temos um cenário de crise econômica de grandes proporções e a perspectiva de recuperação muito lenta a médio prazo, o que gera sérias preocupações para todos os negócios, com incertezas, medos e dúvidas sobre como agir e se comportar durante esse período turbulento.

Pensando nisso, nós da Guep lançamos mais uma entrevista exclusiva na GuepTV (canal onde compartilhamos no formato em vídeo conteúdo exclusivo sobre o mundo da logística, tecnologia e novidades) com a advogada Bruna Gomide, especializada no setor de transporte, sobre os impactos da crise doo coronavírus nas empresas.

Nessa entrevista, dada ao gerente da marketing da Guep, Alex Barbosa, Bruna explicou sobre os aspectos trabalhistas, fiscais e operacionais, e também deu dicas e recomendações de como as empresas podem mitigar os riscos nesta fase e se preparar para a retomada das atividades quando a situação retornar à normalidade

Ficou interessado?

Assista agora a essa entrevista na íntegra, clicando aqui.

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Governo Federal decreta transporte de carga como atividade essencial

Governo Federal decreta transporte de carga como atividade essencial

O Governo Federal decretou no dia 20 de março que o transporte e entrega de cargas em geral passa a ser atividade essencial durante o período de enfrentamento do novo coronavírus, que causa a chamada Covid-19, uma doença grave que pode levar à morte, e que infelizmente, está se espalhando no mundo inteiro.

Nesse momento de crise, o TRC (Transporte Rodoviário de Cargas) é fundamental para garantir o abastecimento da população, principalmente de produtos essenciais como alimentos, medicamentos, produtos de higiene, materiais hospitalares entre outros.

É por esta razão que as recomendações e determinações de fechamento de empresas, assim como a suspensão dos serviços prestados, não se aplicam às transportadoras, que podem continuar com suas operações normalmente.

Além do transporte de carga, no decreto constam outras atividades que são consideradas essenciais e que não podem parar nesse momento complicado que estamos enfrentando, como atividades de defesa nacional e civil, serviços médicos, atividades de segurança pública e privada, captação e tratamento de esgoto e lixo entre outros.

Veja na íntegra o Decreto 10.282 de 20/03/2020.

Fonte: SETCESP

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CNT propõe medidas ao governo federal para reduzir impactos do coronavírus no transporte

CNT propõe medidas ao governo federal para reduzir impactos do coronavírus no transporte

Vander Costa, atual presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), enviou recentemente ofício ao presidente da República, Jair Bolsonaro, em que aponta os impactos causados pela crise do coronavírus no setor de transportes e propõe uma série de ações consideradas prioritárias para mitigar os efeitos negativos na categoria.

Considerando a gravidade da situação e as perspectivas ainda mais sérias, recomenda-se a adoção de condições especiais e emergenciais que permitam a manutenção dos serviços, e que são comuns em todos os modais”, destaca o ofício.

Confira abaixo as medidas consideradas necessárias, presentes no ofício:

  • Prorrogação do pagamento do INSS sobre o faturamento das empresas operadoras;
  • Diante das seguidas reduções do preço do óleo diesel nas refinarias, que seja verificada na cadeia de distribuição, até se chegar na bomba de combustível, a existência de abusos que impedem que a redução chegue ao consumidor final, sobretudo o transportador;
  • Orientação nacional para que dinheiro em espécie (notas e moedas) não seja aceito no pagamento das tarifas do transporte, a fim de evitar a propagação da covid-19;
  • Postergação do prazo de pagamento dos tributos federais, incluindo os relativos à folha de pagamento, por um período de seis meses;
  • Orientar as instituições financeiras para que posterguem o prazo do pagamento de parcelas com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e CDC, por um período de seis meses, sendo refletido na cadeia financeira;
  • Liberação de linha de crédito de longo prazo, com juros reduzidos, para suportar a queda de receita, até mesmo para utilização em capital de giro junto ao Banco do Brasil, Caixa e BNDES;
  • Devolução, em 12 meses, dos valores de passagens aéreas canceladas a pedido do usuário.

Ainda no documento, o presidente da CNT afirma a necessidade de ações para minimizar o impacto econômico sobre a indústria de transporte, assim como atuação conjunta entre o setor e o governo federal em prol de medidas que garantam a continuidade da operação aérea. Costa também ressalta que, uma vez superada a crise, serão necessárias iniciativas para estimular a recuperação da demanda por viagens de avião.

Confira a íntegra do ofício aqui

Fonte: Agência CNT de Notícias

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Sem previsão de acordo sobre a tabela de frete, Fux marca quarta reunião

Sem previsão de acordo sobre a tabela de frete, Fux marca quarta reunião

Após cerca de três horas de reunião no último dia 10 de março, com caminhoneiros e representantes do setor produtivo, o atual ministro Luiz Fux, do STF (Superior Tribunal Federal) marcou a quarta reunião de conciliação sobre a nova tabela de frete para o dia 27 de abril.

“Hoje surgiram novas propostas e por muito pouco não se chegou a uma negociação. Só que essa proposta era tão nova que eles pediram uma nova rodada de negociação para amadurecer esses novos números que surgiram”, disse Fux após a reunião.

Segundo o ministro, a nova proposta envolve o cálculo de um preço médio que iria vigorar como piso para o transporte de cargas por determinado período de tempo, após o qual o mercado passaria a se regular por conta própria.

Momento da negociação

Luiz Fux disse ter perguntado a todas as partes envolvidas se preferiam que o tema fosse logo julgado no plenário do supremo ou que fosse realizada mais uma nova rodada de negociação, e no final, foi escolhida a segunda opção.

Após o debate, os representantes tanto de caminhoneiros como do setor produtivo se mostraram bastante otimistas. Confira o que Wallace Landim, mais conhecido como Chorão, presidente da Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores) disse após o encontro:

“Foi bem produtiva [a reunião], teve um avanço sim. Teve alguns pontos que a gente não concorda, como tornar o piso mínimo de frete referencial. Nós precisamos da dignidade, nós lutamos hoje para proteger a categoria, precisamos do custo mínimo operacional”, disse Chorão.

Sem julgamento, por enquanto

A tabela de frete, com preços mínimos obrigatórios para o transporte rodoviário de carga, foi uma das principais concessões do governo do então presidente Michel Temer para encerrar uma greve nacional de caminhoneiros em maio de 2018. Ela foi criada via medida provisória, depois convertida em lei.

Esse julgamento do assunto estava marcado para o dia 19 de fevereiro, mas foi prorrogado pelo ministro a pedido da União.

As entidades afirmam que a tabela de frete fere os princípios constitucionais da livre concorrência e da livre iniciativa, sendo uma interferência indevida do governo na atividade econômica. Elas querem que seja concedida uma decisão provisória suspendendo de imediato a vigência da tabela.

Já os caminhoneiros declaram que há uma distorção no mercado e que, sem essa tabela, não têm condições de cobrir todos os custos do serviço que prestam e ainda obter renda suficiente para seu sustento e de sua família.

Contando com o encontro de terça-feira (10), Fux realizou três reuniões a portas fechadas entre caminhoneiros, transportadores, setor produtivo e governo, sem que houvesse nenhum consenso.

Fonte: Agência Brasil

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