por Alex Barbosa | out 8, 2020 | Embarcador, Logística, Notícias, Tecnologia, Transportadora
A Daimler Trucks, na Alemanha, anuncia o Mercedes-Benz GenH2 que terá motor elétrico a célula a hidrogênio. O protótipo tem autonomia para rodar até 1000 km e será produzido a partir do ano de 2024, sendo que os testes com clientes em operações reais começam em 2023 na Europa.
A Daimler pretendia mostrar o novo protótipo na IAA (A feira líder mundial em transporte, logística e mobilidade). Mas o evento, que deveria ocorrer neste mês em Hannover, na Alemanha, foi cancelado por causa da pandemia do novo coronavírus.
O Mercedes-Benz GenH2 tem motor elétrico. Porém, em vez de ficar armazenada em baterias, a eletricidade é gerada por meio de célula a combustível. O curioso é que, tecnicamente, o hidrogênio líquido não será um combustível. Isso devido à não presença de combustão.
A energia elétrica é gerada por meio de uma reação química. Entre os benefícios, o resultado é que pelo escapamento sai apenas água. E o líquido é tão puro que pode ser ingerido por pessoas e animais.
Tecnologia já é usada em carros
O uso do hidrogênio como alternativa a combustíveis fósseis já é uma realidade há mais tempo no setor automotivo em carros de passeio e a tecnologia amadurece cada vez mais, embora restrita a alguns modelos.
Um dos carros que serve de exemplo é o Toyota Mirai (Mirai significa ‘futuro’ em japonês), que está na sua segunda geração de veículos a hidrogênio. Construído sobre a mesma plataforma que o Lexus LS, o carro leva até cinco pessoas e que emprega uma nova versão da tecnologia para células de combustível que amplia a autonomia do novo Mirai em 30% a mais na comparação com a versão anterior do carro, o que significa saltar de 500 km para 650 Km.
É claro que o carro movido a hidrogênio precisa de postos de reabastecimento especiais, mas uma importante diferença em relação aos carros puramente elétricos, é que a recarga de um carro a hidrogênio é tão rápida quanto a de um carro a gás ou combustível.
E aí, será que essa tecnologia que ainda precisa se provar nos carros se aplica também aos caminhões pesados? De olho em preocupações ambientais e eficiência energética, os fabricantes apostam cada vez mais em inovação e respeito ao meio-ambiente. E você, o que acha? Compartilhe com quem é do setor para ficar por dentro desta novidade.
Fonte: Estradão
por Alex Barbosa | maio 7, 2020 | Embarcador, Logística, Notícias, Transportadora
No dia 27 de abril, segunda-feira, Scania e Volkswagen, duas das maiores fabricantes de caminhões e ônibus do Brasil, retomaram a produção em suas fábricas, após quase 1 mês de paralisação do serviço em razão a pandemia da Covid-19.
Além destas, outras gigantes como Mercedes e Volvo devem reativar suas linhas na próxima semana.
Vale ressaltar que a Scania e Volkswagen, juntas, possuem 36,9% do mercado de caminhões e 23,6% do segmento de ônibus.
Retomada da Volkswagen
O retorno dessa gigante será gradual, com redução de jornada e salário em 25% para seus colaboradores.
Para manter a segurança e preservar a saúde de seus funcionários e ao mesmo tempo manter o negócio na ativa, a empresa diz que adotou medidas preventivas, como:
- Higienização dos ônibus fretados;
- Redução do número de usuários em cada veículo;
- Entrega de máscaras descartáveis para visitantes e motoristas;
- Restrição da capacidade dos restaurantes.
A volta da Scania
Já a quarta maior fabricante de caminhões e ônibus do país, Scania, também retomou as atividades de forma parcial em São Bernardo do Campo no ABC Paulista.
A mesma manteve a preocupação com seus colaboradores e adotou algumas medidas, como:
- Limpeza e higienização dos ônibus fretados;
- Disponibilização do segundo turno, para reduzir a aglomeração na fábrica;
- Linha direta 24 horas com o departamento médico para atendimento dos colaboradores.
Mercedes suspende contratos
Mercedes-Benz, marca líder entre veículos comerciais,teve seu retorno nesta segunda-feira (4). A empresa anunciou que vai suspender contratos e reduzir as jornadas de trabalho na fábrica de São Bernardo do Campo (SP).
De acordo com a Mercedes, a suspensão temporária de contratos atingirá os colaboradores ligados diretamente à produção e funcionará em duas etapas:
- Na primeira, cerca de 50% dos funcionários serão afastados entre 4/5 e 30/6;
- Na segunda, com o retorno dos primeiros afastados, os outros 50% serão suspensos de 1/7 a 31/8;
A redução dos salários será feita de acordo com o patamar salarial de cada funcionário.
Já a redução de 25% da jornada entre 4/5 e 31/7 será dedicada apenas aos cargos administrativos que não estejam ligados à produção. Os funcionários que tiverem condições seguirão trabalhando em casa.
Volvo adia o seu retorno
Falando de outro grande player do mercado, a Volvo, terceira marca que mais vende caminhões, tinha previsto o retorno da produção de sua fábrica para o dia 27 de abril, porém adiou e têm início nesta semana.
Em relação a seus colaboradores, eles aprovaram a redução de 25% na jornada de trabalho e no salário. Outra parte dos funcionários terá os contratos suspensos.