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É comum que contêineres sejam transportados vazios de um lado para o outro quando a carga é entregue: acredita-se que pelo menos 33% de todas as movimentações desse tipo sejam feitas assim. Então, e se fosse possível levar vários desses contêineres de uma só vez? E outra: embora existam mais de 17 milhões de contêineres em circulação no mundo, o planeta enfrentou uma escassez da caixa metálica de transporte quando milhões delas ficaram retidas em portos chineses no ano passado e mesmo agora em 2022 por conta de medidas de restrição sanitária por conta do combate ao coronavírus.

Foi para atender a estas necessidades e criar uma alternativa mais flexível e inovadora criada pela startup americana Staxxon: um contêiner sanfonado que pode diminuir de tamanho, quando não está sendo usado e que, quando ‘aberto’, possui a mesma resistência do container tradicional.

Arquivo zipado

A compactação do container é feita por um sistema de dobras semelhante ao de caixas de transporte comuns, deixando-o, quando vazio, com um volume de 20% do tamanho original, o que permitiria o transporte, num caminhão, de cinco contêineres ‘vazios’ numa mesma viagem. O mesmo se aplica para a armazenagem em pátios e portos, o que otimizaria a ocupação do espaço. É a versão, no transporte, do ‘arquivo zipado’ dos computadores.

Por enquanto o produto só existe como conceito, e a fabricação em escala comercial deve começar em breve, mas se você já quiser arriscar encomendar o seu, a empresa já está aceitando encomendas exigindo um depósito de US$ 100 por container. Quer saber mais? Visite o site da empresa clicando AQUI.

Em vez de 5, 4

Agora, se você não quiser esperar o início das entregas comerciais da Staxxon, pode encomendar o seu container dobrável junto à holandesa 4Fold clicando neste link. A empresa desenvolveu sua própria versão de container dobrável e que tem um, digamos, nível de compactação um pouco menor, com a caixa metálica ocupando apenas 25% do espaço original, ou seja, em vez de 5 contêineres vazios por caminhão, apenas 4.

Transporte mais sustentável

E para além da questão de suprir a falta de contêineres, estas soluções dobráveis também podem contribuir para um transporte mais sustentável. Segundo dados da 4Fold, aproximadamente 20% de todos os contêineres em navios no mar estão vazios, e aproximadamente 40% dos contêineres em terra estão vazios, ou seja, cerca de 200 milhões de movimentos de contêineres vazios transportando nada além de ar a cada ano.

O impacto nas transportadoras marítimas e transportadoras em todo o mundo é de até 200 milhões de toneladas de emissões de CO2 e US$ 25 bilhões por ano em custos de transporte.

Com a adoção dos contêineres dobráveis poderia haver uma redução de 24% a 25% de emissões para caminhões na Europa e na China e 38% de redução de emissões para um serviço de navio porta-contêineres entre a China e a Europa.

E você sabe quem inventou o container?

Em 1957, o americano Malcom Mc Lean, então com pouco mais de 20 anos, era, veja só, motorista e dono de uma pequena empresa de caminhões. Ao observar o lento embarque de fardos de algodão no porto de Nova Iorque, teve a ideia de armazená-los e transportá-los em grandes caixas de aço que pudessem, elas próprias, serem embarcadas nos navios.

Mc Lean inventou o conceito desse compartimento reaproveitável e que foi o início da empresa Sea-Land, que seria a origem da Maersk, uma das pioneiras do sistema intermodal, abrangendo transporte marítimo, fluvial, rodoviário e ferroviário.

A China é a maior produtora mundial de contêineres. Como o país é o principal exportador de cargas manufaturadas do planeta, é essencial que consigam entregá-las com custos de logística competitivos. As principais fábricas de contêineres estão situadas nos arredores do Porto de Xangai, a maior instalação portuária do mundo.

Os principais modelos são o tamanho TEU, do inglês Twenty Feet Equivalent Unit, como o próprio nome sugere, é uma “unidade equivalente a 20 pés”. Esse é o formato mais utilizado, principalmente na hora de transportar cargas pesadas e de menor valor agregado; e o tamanho FEU, do inglês Forty Feet Equivalent Unit, ou “unidade equivalente a 40 pés”. Diferente do TEU, esse modelo é mais utilizado para cargas volumosas e de maior valor.

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