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Podem faltar motoristas de caminhão para dar conta da demanda de serviços que o País necessita. Isso acontece porque as novas gerações não estão adotando a profissão e isso está fazendo com que a idade média dos motoristas esteja subindo.

A rigor não há problemas com motoristas experientes conduzindo nossas cargas, mas pensando para o futuro do setor, é importante considerar que podemos ter falta de motoristas no Brasil, a exemplo do que já acontece em outros mercados como os Estados Unidos e a Europa.

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC) e o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e São Paulo e Região (SETCESP), houve uma queda significativa no número de motoristas com a Carteira Nacional de Habilitação C (CNH C) entre 2015 e 2020. Esta carteira permite a condução de caminhões não articulados com peso superior a 3,5 toneladas.

A diminuição foi de 5,9% ao ano no número de motoristas com CNH C desde 2015, sendo mais acentuada em 2017 e 2018, quando caiu 8,9%. Isso representa mais de 1 milhão de motoristas.

Escassez

Nos Estados Unidos, que já enfrenta uma escassez de mão-de-obra nos transportes há anos, estima-se que faltam mais de 60 mil motoristas para as empresas de transporte do país. Se essa tendência persistir, até 2028 haverá uma falta de 160 mil profissionais.

Na Europa, a situação também é preocupante. Faltam 127 mil caminhoneiros no continente, sendo os países mais afetados Inglaterra, Alemanha e Espanha.

No Brasil, até 2015, o número de motoristas habilitados na categoria C estava aumentando cerca de 1,4% ao ano, atingindo um total de 5,6 milhões de motoristas habilitados nesta categoria. Em 2020, o número caiu para 4,5 milhões.

Além da redução na emissão e rebaixamento das CNHs já emitidas, a idade média dos caminhoneiros no Brasil é alta. A maioria tem entre 51 e 60 anos. Em 2010, a maioria tinha entre 41 e 50 anos.

Na faixa etária entre 18 e 21 anos, onde normalmente se obtém a CNH C, o número de habilitados caiu 64,1% entre 2010 e 2020.

Atrair, selecionar, capacitar

Com a melhoria na economia a partir de 2018, o número de motoristas contratados tem aumentado consideravelmente, reduzindo a oferta de mão-de-obra disponível no mercado. Outro aspecto importante é que o número de motoristas que pedem demissão das empresas de transporte é o segundo motivo mais comum para desligamentos, sendo o primeiro a demissão sem justa causa. Na base das empresas associadas ao Setcesp, o número de motoristas que pediram demissão em 2019 foi de 2.864 e o número de desligamentos sem justa causa foi de 6.605.

A rotatividade dos motoristas entre as empresas tem causado prejuízos para as transportadoras em termos de treinamento e adaptação dos novos motoristas. Apenas nas transportadoras de São Paulo, esse valor chega a R$18,7 milhões por ano.

Os salários têm aumentado ao longo dos anos. Em média, os motoristas com CNH C receberam R$2.064 por mês em 2019 – o maior valor já registrado. No entanto, apesar disso, o interesse na profissão está diminuindo.

É nesse sentido que urge às empresas de transporte adotarem estratégias vencedoras para atrair, selecionar e capacitar seus profissionais, seja por meio de ferramentas de background check (checagem de antecedentes) de candidatos a ingressarem em seus quadros funcionais, seja por meio de ações de treinamento e capacitação, que ajudam a reter os melhores profissionais em sua empresa.

Quer saber mais sobre como selecionar melhor e capacitar seus colaboradores? Fale com a gente!!

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