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Você já deve ter ouvido falar do novo documento, o DT-e (Documento de Transporte Eletrônico) que foi sugerido para unificar uma série de informações de forma digital como CT-e, MDF-e, PEF, CIOT (quando aplicável) e RNTRC, entre outros.

Mas resta a pergunta: com a existência do manifesto, o DT-e seria uma solução de verdade, reduzindo custos e riscos e o tempo de parada, filas e gargalos de caminhões em postos de fiscalização, ou apenas mais uma exigência burocrática, uma redundância?

Discussão

Na ausência de informações que permitam a tomada de decisão, o setor se movimenta e discute o tema, como aconteceu em recente workshop do CIST, o Clube Internacional dos Seguros de Transporte, realizado em São Paulo no último dia 25 de julho.

A palestra “Documento de Transporte Eletrônico (DT-e). Implicações de Riscos e Seguros no Transporte de Carga”, contou com a presença dos palestrantes Adauto Bentivegna Filho, advogado e assessor da Presidência e Jurídico do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp); e Diego Gonçalves, diretor comercial da Opentech, empresa que em Gestão de Risco e Logística em transportes.

“A ANTT está promovendo este novo documento que terá grande impacto no setor”, alerta Bentivegna. Segundo o executivo, o DT-e só faz sentido se ele vier para substituir os demais documentos exigidos no transporte. “Se não for desta forma, será apenas mais uma burocracia, mais um custo”, explica o advogado.

Confira abaixo a íntegra da fala de Adauto Bentivegna nesta entrevista dada à GuepTV.

Já para Diego Gonçalves, do ponto de vista do gerenciamento de risco o DT-e pode ser sim um elemento que contribua para reduzir os riscos, uma vez que, ao prover ganho de agilidade e menos paradas do motorista, o que por si só diminuir a vulnerabilidade. Além disto Gonçalves, só de evitar uma parada do caminhão que possa aguardar pela fiscalização por seis, sete horas de viagem, também pode reduzir os custos operacionais.

Confira a entrevista de Gonçalves à GuepTV.

O evento também discutiu o modal ferroviário, no painel “Embarque Ferroviário: Desafios do Setor & Oportunidades, Vantagens e desvantagens”. O palestrante Rafael Sales, Sênior Risk, Insurance e Claims Specialist da VLI Logística comentou sobre os investimentos feitos em malha ferroviária, mas também falou de multimodalidade.

Confira abaixo a íntegra da entrevista de Sales dada à equipe da GuepTV.

Alertas sobre o DT-e

Mas ao falar do DT-e, é preciso cautela: a existência do DT-e não eximirá as empresas de emitirem os demais documentos como o CT-e, MDF-e, CIOT, seguro obrigatório, RNTRC. Confira a matéria completa aqui.

Como funciona o DT-e?

Em conclusão, com o DT-e, os dados do veículo e da operação ficarão codificados numa etiqueta RFID acoplado ao veículo e, quando este passar por um posto de fiscalização, a leitura destas informações será feita sem fio, num modo similar ao sistema de passagem em pedágios Sem Parar. Consequentemente, o caminhão poderá ser autorizado a seguir viagem sem precisar parar.

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