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No final de setembro a fabricante de componentes ZF mostrou ao mercado uma nova transmissão de acionamento central elétrico, a CeTrax 2, que pode acelerar a criação de caminhões pesados e ônibus híbridos ou elétricos.

A nova tecnologia foi um dos destaques da empresa durante o evento IAA Transportation (Internationale Automobil-Ausstellung – Mostra Internacional do Automóvel), realizada em Hannover, na Alemanha.

O CeTrax 3 tem um sistema de acionamento eletrônico modular e integrado para veículos comerciais pesados. Aproveitando os componentes desenvolvidos internamente, possui dois motores elétricos refrigerados a óleo de alto desempenho, bem como dois inversores integrados de carboneto de silício (SiC) de 800 Volts.

O CeTrax 2 usa uma caixa de câmbio avançada de três velocidades e um sistema de dupla embreagem para trocas inteligentes e automatizada de marchas.

Eletrificação

Com todos os componentes integrados em uma unidade compacta, o CeTrax 2 permite que os fabricantes ofereçam uma transmissão convencional e elétrica no mesmo espaço que seria usado uma caixa de transmissão convencional.

Dessa forma, o sistema da ZF poderia acelerar a eletrificação de caminhões pesados e ônibus, ou a criação de modelos híbridos, sem que os fabricantes precisassem mexer nas suas plataformas de veículos.

Além de permitir a eletrificação mais rápida dos veículos, o CeTrax2 permite alta potência e torque, design leve (aprox. 385 kg) e eficiência aprimorada no modo elétrico com potência contínua de 360 ​​kW e torque máximo de 24.700 Nm para veículos de até 44 toneladas.

A produção em série do CeTrax 2 está programada para começar com um grande fabricante global de caminhões em 2023, mas o sistema também pode integrar as ofertas de outros fabricantes feitas em regime OEM, que é quando estes fabricantes licenciam o uso da tecnologia da ZF.

Carreta elétrica

Outra solução proposta pela ZF é instalar um motor elétrico em um dos eixos do reboque puxado pelo caminhão a diesel. A empresa diz que essa tecnologia pode reduzir em até 15% o consumo de combustível.

A solução transforma o veículo em híbrido, mas sem que seja necessário fazer mudanças técnicas profundas. A desvantagem está no peso extra do conjunto, que pode reduzir a capacidade de carga.

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