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O presidente da Anfavea – Associação Nacional dos fabricantes de Veículos Automotores, Luiz Carlos Moraes, apresentou recentemente durante o encontro ABC Empresarial, a executivos de transportes, um panorama das vendas de caminhões e veículos pesados em 2019 e também comentou das perspectivas de venda e produção de veículos pesados em 2020.

O evento aconteceu na sede do SETRANS – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de São Paulo, em fevereiro.

Na ocasião, Moraes comentou que o Brasil deve produzir neste ano cerca de 143 mil veículos pesados, onde estão considerados os caminhões com 3,5 toneladas ou mais e ônibus. Este número reflete um reaquecimento do setor em função de melhores indicadores econômicos, o que deve levar a indústria brasileira a um crescimento de 16,9% frente aos 122 mil veículos pesados produzidos no passado. Mas é um resultado muito melhor se consideramos que em 2016 foram produzidas apenas 62 mil unidades.

Deste total projetado para 2020, 120 mil devem ser caminhões pesados, ficando as demais 23 mil unidades com ônibus. Para efeito de comparação, em 2019 foram produzidos 101 mil unidades de caminhões pesados.

Ociosidade e renovação de frota

“O grande problema é que ainda há muito espaço para crescer. Somadas todas as indústrias brasileiras, temos uma capacidade de produção potencial em torno de 420 mil unidades/ano”, alertou o presidente da Anfavea.

Para Moraes, o número mostra o tamanho da ociosidade das plantas de veículos pesados no Brasil. Questionado por representantes de transportadoras quanto a planos de renovação de frota, ele disse que a Anfavea está aberta e pronta a discutir planos de ação com o segmento de transportes.

Moraes ressaltou ainda que a renovação da frota no Brasil deve passar por discussões da sociedade e por ações que contribuam para que transportadores autônomos e empresas deixem de lado veículos que podem ter 15, 20, 30 ou até mais anos de uso, de forma a estimular o consumo de equipamentos mais modernos e eficientes.

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