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Que a eletrificação é uma forte tendência no segmento do transporte, ninguém duvida. Mas os novos veículos ainda apresentam um custo elevado, por uma série de razões, como a política de incentivo a esse tipo de motorização para caminhões, a disponibilidade de pontos de recarga que tragam mais autonomia para os brutos, entre outros.

A boa notícia para aquelas transportadoras que querem começar a investigar esse tipo de veículo está no retrofit, ou melhor, no e-retrofit, que surge como uma alternativa para transformar um caminhão a diesel em um veículo elétrico com investimento cerca de 30% menor que a compra de um modelo zero quilômetro.

Conversão

Quem está conduzindo estes projetos de conversão é a Eletra, empresa de São Bernardo do Campo, em São Paulo, que também fabrica ônibus eletrificados. A reforma do sistema de propulsão pode ser feita em caminhões e ônibus em menos de uma semana. Saem o motor a diesel, transmissão, filtros, sistema de exaustão e tanques de combustível, juntamente com todo o peso do conjunto; e entram inversores, motor elétrico, módulos eletrônicos e conjunto de baterias.

Não há restrição para a idade do veículo e a empresa está trabalhando na conversão de caminhões de 3,5 a 54 toneladas. Ou seja, de modelos para distribuição urbana a cavalos-mecânicos rodoviários, em que pese que as características dos veículos elétricos privilegia os caminhões leves e de entregas urbanas, pelo menor percurso percorrido e pela proximidade com pontos de recarga: a autonomia com a carga total das baterias varia de 50 km a 150 km.

É importante ressaltar que, mesmo com a economia de 30% na comparação com a compra de um veículo elétrico zero, o custo dos caminhões convertidos ainda é elevado na comparação com a compra de um caminhão convencional novo, porém é uma medida que ajuda na redução de poluentes nos centros urbanos e que contribui para a diminuição nas emissões de carbono pelas grandes empresas, cada vez mais pressionadas por suas ações na área de ESG (governança social e ambiental, como tem sido chamada, hoje em dia, as ações de sustentabilidade).

As informações são do site Estradão, vinculado ao jornal O Estado de S. Paulo.

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