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Um novo aumento do preço do diesel entrou em vigor nesta última terça-feira (9). A alta foi anunciada pela Petrobrás e será aplicada ao combustível nas refinarias. Assim, trata-se do quinto aumento do preço do diesel neste ano. A gasolina também ficou mais cara – foi a sexta alta.

Agora, o preço do diesel subiu 5,5%. Do mesmo modo, o litro da gasolina está fica 9,2% mais caro. Em outras palavras, o preço diesel nas refinarias passou a ser de R$ 2,86 o litro. Já o da gasolina agora custa R$ 2,84.

Ou seja, as altas acumuladas em 2021 são de 42% no preço do diesel e de 54% no da gasolina. Os dados são do Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Segundo a Petrobras, o aumento é resultado do “alinhamento dos preços ao mercado internacional”. Na prática, a alta tem a ver com a desvalorização do real diante do dólar.

Reajustes semanais e risco de greve de caminhoneiros

Na terça-feira passada (2), o preço do diesel já havia aumentado. Assim como o dos outros combustíveis. Contudo, no mesmo dia Bolsonaro assinou um decreto que zera a cobrança do PIS e do Confins sobre esses produtos.

O objetivo é esfriar um possível movimento que pode culminar com uma nova greve de caminhoneiros. Essa ameaça paira no ar desde o fim do ano passado.

Aliás, em fevereiro algumas lideranças chegaram a anunciar uma paralisação. A parada ocorreria no dia 1º de fevereiro. Porém, não vingou. Segundo os caminhoneiros, o movimento teria tomado um viés político.

Porém, a insatisfação dos caminhoneiros vem crescendo. Com isso, haverá um encontro virtual da categoria para tratar da possibilidade de paralisação. Segundo o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), a “reunião” vai ser nos dias 26 e 27 de março. Presidente do CNTRC, Plinio Dias diz que a pauta de reivindicações não mudou.

Ou seja, um dos pontos principais da conversa é justamente os sucessivos aumentos do preço do diesel. Além disso, a categoria exige o cumprimento do pagamento da tabela mínima do frete. No total, são dez reivindicações principais.

Fonte: Estradrão

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