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Primeiro veículo elétrico da VW do Brasil é um caminhão de cerveja

Primeiro veículo elétrico da VW do Brasil é um caminhão de cerveja

A primeira vista o VW E-Delivery parece ser um caminhão como os outros. Porém, esse novo modelo se destaca por seu motor elétrico que quase não faz barulho, exceto pelo zumbido do reator da lâmpada fluorescente.

Ele é o primeiro caminhão 100% elétrico desenvolvido no Brasil. A expectativa é de que ele chegue ao mercado no final de 2020. A VW ainda não fala sobre o preço, mas será mais caro que a versão diesel, com preço sugerido de R$ 150.700.

A fabricante de bebidas Ambev foi a primeira a se interessar pela tecnologia, por isso atualmente, o veículo de carga entrega cerveja e refrigerante. As empresas já anunciaram a parceria e a intenção da Ambev de comprar 1.600 caminhões. Os testes devem durar 18 meses.

O protótipo, que roda até 100 km por dia, sai da central de distribuição da Ambev, na Mooca em São Paulo, carregado de bebidas e eletricidades e volta com baú e baterias vazios. A recarga é feita à noite, quando o consumo de eletricidade diminui e as tarifas são menores, e o carregamento das bebidas acontece na parte da madrugada.

O E-Delivery é equipado com motor síncrono de ímãs permanentes de 244,7 cv e 219,2 mkgf (muito mais que seu equivalente a diesel, de 175 cv e 61,2 mkgf, que equipa o Delivery na versão 13.180), acoplado a uma transmissão com uma marcha à frente e a ré. A capacidade de carga é de 7,5 toneladas e o peso bruto total (carga+veículo+implemento) é de 14,3 toneladas, com uma autonomia estimada de 200 km.

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Scania lança caminhão totalmente elétrico com alcance de 250 km

Scania lança caminhão totalmente elétrico com alcance de 250 km

A Scania lançou nesta semana (na Europa…) seu primeiro caminhão totalmente elétrico. Com alcance de até 250 km, o modelo tem autonomia para operar durante todo o dia e ainda retornar
com segurança para seu depósito para carregamento noturno. Se houver necessidade de um alcance estendido, o motorista pode carregar rapidamente o caminhão durante uma pausa ou durante as paradas normais de operação em carregadores rápidos.

O novo modelo está disponível com a opção de cinco baterias, para um total de 165 kWh de potência, ou nove baterias, totalizando 300 kWh de capacidade instalada. Com cinco baterias, o alcance é de 130 km.

O alcance, claro, assim como acontece com caminhões a combustível, varia conforme o peso e tipo da carga e a topografia e distâncias a serem percorridas.

Potência

Com o motor de combustão removido, o espaço para as baterias foi liberado. O novo motor elétrico oferece um potência contínua de 230 kW ou aproximadamente 310 hp.

Assim como acontece com os motores elétricos aplicados em carros, uma das principais diferenças do motor elétrico é que ele apresenta o torque máximo muito mais rápido, resultando em melhores respostas em aceleração e resposta do trem de força.

Além dos motores, outros componentes necessários para propulsão totalmente elétrica, como gerenciamento de bateria unidades, componentes de refrigeração da bateria, sistema de direção eletro-hidráulica, ar elétrico, compressor e inversor também são montados ao longo da estrutura do chassi.

O caminhão elétrico a bateria da Scania vem equipado com um conector de carga CCS para carga rápida e que permite que, com o modelo de 130 kW, as cinco baterias serão
carregadas em menos de 55 minutos (mais ou menos uma pausa de almoço) e, no caso do modelo de nove baterias e 230 kW, em cerca de 100 minutos.

Energia em frenagens

Outra importante novidade dos modelos da Scania está nos freios regenerativos, ou seja, a energia de frenagem pode ser usada para carregar as baterias, resultando em mais autonomia para os modelos.

O caminhão elétrico Scania está disponível com cabines das séries L e P, ambas
projetadas para operações urbanas.

Os preços não foram divulgados e não há previsão de chegada dos modelos ao mercado brasileiro.

Iveco produzirá o Nikola Tre: caminhão elétrico a hidrogênio

Iveco produzirá o Nikola Tre: caminhão elétrico a hidrogênio

A Iveco juntamente com a Nikola Motor Company anunciaram a produção em série do caminhão Nikola Tre. O cavalo-mecânico com motor elétrico será feito na fábrica da Iveco em Ulm, na Alemanha. O Nikola Tre é baseado no Iveco S-Way, tem motor a eletricidade alimentado por célula a combustível e seu lançamento está previsto para o ano de 2023.

Trata-se de uma evolução e tanto. O Nikola Tre é um FCEV (Fuel Cell Electric Vehicle), ou veículo elétrico a célula a combustível. Esse tipo de modelo é raro até em países da Ásia como Japão e Coreia. E, diferentemente dos elétricos convencionais, os FCEV não precisam ser recarregados na tomada.

No Nikola Tre, a célula a combustível transforma hidrogênio em eletricidade, sistema que já foi demonstrado em carros de passeio da Toyota, como o Toyota Mirai (Mirai, em japonês, significa futuro), que está atualmente em sua segunda geração. Veja a foto abaixo:

toyota-novo-mirai

O sistema é baseado em uma reação química em que o hidrogênio, ao passar por uma membrana reage com o oxigênio e libera elétrons numa corrente, gerando eletricidade e vapor de água no processo. Não há combustão, tampouco emissão de poluentes. Pelo escapamento, sai apenas água. Uma evolução e tanto, não acha?

Com a parceria, firmada em setembro de 2019, a CNH Industrial investiu US$ 250 milhões (mais de R$ 1 bilhão) na Nikola Motor, uma startup norte-americana que projeta picapes e caminhões elétricos. Sua sede fica em Phoenix, no Arizona, mas a companhia foi fundada em 2014 em Salt Lake City, no Estado de Utah. O nome é uma homenagem ao cientista austríaco Nikola Tesla, um prolífico cientista pesquisador da eletricidade e da física, cujo sobrenome também batiza a maior fabricante de carros elétricos do mundo, a Tesla, do bilionário Elon Musk.

A fábrica alemã de Ulm concentra o núcleo da engenharia de chassi da Iveco e está estrategicamente posicionada no centro da região de Baden-Württemberg, que é forte na indústria automotiva e apresenta claros esforços para se tornar um polo da mobilidade com célula de combustível.

Outra razão para a escolha da Alemanha é o interesse do governo em financiar programas voltados ao desenvolvimento de tecnologias “limpas” de produção. A país investirá € 2 bilhões (cerca de R$ 9,4 bilhões) em pesquisa e infraestrutura para reabastecimento de veículos a célula a hidrogênio.

“A parceria com a Nikola prova que o transporte de longa distância com emissão zero (de poluentes) está se tornando realidade. Isso vai resultar em benefícios ambientais tangíveis para os transportadores”, diz Hubertus Mühlhäuser, CEO da CNH Industrial.

E você, o que você achou desta inovação sustentável? Deixe aqui nos comentários sua opinião.

Fonte: Estradão